Festival Suíça Bahiana retorna em edição digital com encontros inéditos entre artistas
Por Afonso Ribas - 20 de julho de 2021
Evento será transmitido ao vivo pelo YouTube, nos dias 28 e 29 de agosto, e marca os 10 anos de atividades do Coletivo Suíça Bahiana
Fãs de música de todo o Brasil poderão acompanhar, nos dias 28 e 29 de agosto, a sétima edição do Festival Suíça Bahiana (FSB). O evento não pôde ser realizado em 2020, por conta da pandemia da covid-19, mas retorna este ano em edição digital com encontros inéditos entre artistas do interior da Bahia e de todo o país.
No primeiro dia do festival, Sebastianismos (BR/ARG), projeto de Sebastián Piracés-Ugarte, da banda Francisco El Hombre, participa da apresentação da feirense Isa Roth (BA); Luiza Audaz (BA) recebe Mariana Aydar (SP); Coral (BA) se junta a Graveola e o Lixo Polifônico (MG); e Nasi (SP) participa da comemoração de 10 anos da banda Os Barcos (BA).
O segundo e último dia do evento vai ser inteiramente dedicado ao rock’n’roll e suas vertentes, como já é de costume do FSB. A banda Os Reis do Crime (BA) convida Felipe Cordeiro (PA); Cama de Jornal (BA) traz Gabriel Thomaz (RJ), da banda Autoramas; Dona Iracema (BA) recebe Rodrigo do Dead Fish (ES); e por fim, Pilot Wolf (BA) convida Pompeu do Korzus (SP).
Os shows serão realizados em Vitória da Conquista, sem a presença do público e com transmissão ao vivo pelo Youtube. O festival foi reformulado para assegurar a saúde dos espectadores e de todos os envolvidos na sua produção.
De acordo com o produtor do FSB, Gilmar Dantas, o principal desafio do novo formato é garantir a interatividade e a participação do público através do meio virtual. “O público hoje quer ser visto, quer participar. Então, não adianta gravar um monte de vídeos, jogar lá e dizer que é um festival. O festival vai além da interação entre os artistas. Ele se faz com um protagonismo cada vez maior do público”, destacou.
Uma edição especial
Além da boa música de artistas do interior da Bahia e outras partes do Brasil, a edição de 2021 do FSB também celebra os dez anos de existência do Coletivo Suíça Bahiana, idealizador do festival. “É uma marca muito importante, pois é muito difícil manter um festival de música na ativa por tanto tempo. Então, a gente tem que comemorar essa marca”, disse Gilmar.
Já a produtora Ana Luiza Dias destacou: “durante a pandemia, mais uma vez, vimos a importância da cultura para a sustentação de um povo. Por meio de lives, livros, música, dança, filmes, séries e inúmeras outras manifestações culturais, boa parte das pessoas se sentiram abraçadas em suas casas e o nosso festival seguirá nesta premissa”.
O evento tem apoio financeiro do Governo do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia – FUNCEB (Programa Aldir Blanc Bahia), direcionado pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
*Com informações e fotos enviadas pela Vagalume Press. A capa da matéria traz uma imagem dos integrantes da banda Dona Iracema.
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