Vitória da Conquista sediará 11º Congresso Internacional de Capoeira
Por Lays Macedo - 18 de novembro de 2024
Entre 21 e 24 de novembro, evento promove oficinas, apresentações culturais e mesas redondas. Inscrições variam de R$100 a R$200.
Divulgação/CETA
Entre 21 e 24 de novembro, Vitória da Conquista sediará o 11º Congresso Internacional de Capoeira, na sede do Centro Educacional de Treinamento Arte e Movimento Capoeira Escola (Ceta), no bairro Vila Elisa. Durante os quatro dias, o evento reunirá cursos de capacitação, apresentações culturais, mesas redondas e rodas de capoeira. Estarão presentes grandes mestres nacionais e internacionais, como Mestre Kiki, dos Estados Unidos, Mestra Claudinha, do Rio de Janeiro, e Mestre Kleiton, de Pernambuco.
Na ocasião, também serão realizados o I Encontro Internacional e VIII Encontro Nacional do CETA, além da XXXII Reunião Anual da ABPC (Associação Brasileira dos Professores de Capoeira). De acordo com a organização, são esperados mais de 200 capoeiristas de diferentes lugares do Brasil. A programação incluirá ainda a Corrida Pombo de Ouro, que acontecerá no dia 22, com saída da Praça Sá Barreto.
Para participar das atividades, as pessoas interessadas devem adquirir ingressos antecipadamente, cujos custos variam de R$100 a R$200, e preencher um formulário online. Mais informações podem ser obtidas com o professor William Cabral dos Santos (Tucano), por meio do telefone (77) 98149-0107.
Confira a programação completa aqui.
Ceta Capoeira
Fundado em novembro de 1999 por Mestre Dendê, em Vitória da Conquista, o Ceta é uma entidade comunitária que busca promover o resgate e a preservação das manifestações da cultura afro-brasileira. Ao educar por meio da capoeira, a organização atua com o objetivo de combater a intolerância religiosa e o racismo. Ao longo dos anos, vem realizando cursos, debates, congressos, oficinas e laboratórios.
A cada dois anos, o Ceta realiza no município o Encontro Nacional de Capoeira com o intuito de propagar o conhecimento sobre essa prática, que foi criada pelos africanos escravizados no Brasil e marginalizada e criminalizada por muito tempo. Na sede, o projeto atende alunos e proporciona a eles um espaço que dispõe de centro de treinamento, sala de leitura, biblioteca e sala para cursinho pré-vestibular.
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