Editorial | Conquista Repórter fortalece compromisso com comunidades tradicionais em projetos especiais

Por - 19 de agosto de 2024

Neste mês de agosto, a organização de mídia independente lançou uma série de videorreportagens, além de um especial sobre o papel de bibliotecas comunitárias para a educação antirracista de crianças na primeira infância.

Karina Costa

Através da Lei Paulo Gustavo Bahia e de uma bolsa de reportagem promovida pela Ajor (Associação de Jornalismo Digital) em parceria com a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, o Conquista Repórter lançou neste mês dois projetos especiais: uma nova temporada da série ‘Histórias à Margem’ (no formato audiovisual) e uma reportagem sobre o papel de bibliotecas comunitárias para a educação antirracista de crianças na primeira infância.

Com o intuito de olhar para as populações marginalizadas, as novas produções buscam também trazer histórias em diferentes perspectivas. Com os cinco episódios semanais da série ‘Histórias à Margem’, poderemos conhecer expoentes de comunidades quilombolas e indígenas. Já por meio da reportagem, temos a oportunidade de dar visibilidade a bibliotecas comunitárias construídas por mulheres em territórios “esquecidos” pelo Poder Público.

Realizar essas apurações faz parte do propósito para o qual o Conquista Repórter foi criado, que é visibilizar pautas e pessoas invisibilizadas, seja pela ausência de políticas públicas ou pela história que nos é contada. Conhecer as comunidades tradicionais de Vitória da Conquista é uma forma de (re)conhecer o território em que moramos e que escolhemos pautar. 

Assim como olhar para a primeira infância é uma forma de buscar melhorias para a nossa sociedade por meio da formação das novas gerações. Nos encontrar com as histórias das crianças que frequentam as bibliotecas comunitárias Kilombeco, Miro Cairo e Donaraça com certeza abriu um novo leque de pautas, que permeiam outros lugares e não lugares, e o acesso à saúde, educação, cidadania. 

Cada novo encontro, nova história, nova ideia, aumenta o nosso arcabouço, constrói e desconstrói o imaginário sobre Vitória da Conquista e nos aprimora enquanto jornalistas.


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